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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Paula Paulada


Espero poder agradar-lhe ao menos uma vez
Visto que você me agradou em todos os momentos.
Se eu pudesse... Ah! Se eu pudesse  sentir sua pureza de uma maneira livre
Bem m ais feliz eu seria.

Sei que nasci para o mundo, mas o mundo acho que o mundo não foi feito para mim.
Desejo-lhe como um homem, mas falo isso como se fosse um menino.
Nossas vidas, de diferentes brilhos, num só diamante.
Você já é mãe, eu ainda não aprendi a ser filho.
Temos braços para abraçar
Usemos então
Temos lábios para beijar
Usemos também.

Às vezes confundo amizade com amor
Às vezes o amor é amizade.
Os amantes são amigos porque não vivem na realidade.
Tem momentos para amarem
Visitarem lugares bonitos
Bailes
Bares
Mares
Mas a realidade traz o fim
Tão ruim para mim
Tanto para você.
Não houve nada antes do começo
Apenas uma fantasia de um pós-adolescente
Que não parou de se masturbar
Em seu pensamento aquela por quem sente desejo
Do corpo e do beijo
Da mão que alivia um delírio
Do peito perfeito
Se você soubesse o quão mal é a minha solidão
Choraria quando me visse rir
Um riso no fundo disfarce
Não sou infeliz
Ainda pior, candidato.

Minhas estórias pela metade todas
A última ninfa parei no meio de um imaginário orgasmo
E de lembrar me engasgo
Senti asco de sexo
Naquele momento incerto
Hoje sei que na verdade
Quero que o prazer me mate
Quero voar para Marte
E quero você dando-me as passagens.
 Desculpe! Acho que foi o último gole de uísque
Por favor, não rasgue nem rabisque!
Estou alertando, dedo em riste:
Não fique triste!
Seu amigo não morreu
Apenas percebeu
As fórmulas e formas voluptuosas de sua sobrinha
Não tão sua assim

Mas...
Se eu morresse amanhã?
E se você morresse amanhã?
E se o mundo acabasse amanhã?
Não, eu sei, vai perdurar
Mas meu mundo está desmoronando
Preciso de carinho, sou um animal precisado de carícias.
Não intento estupro
Mas não falo de escrúpulos
Sei somente de consciência
Reconheço sua inteligência
Mas desconheço o mais importante: sua intuição

Esta é uma carta confidencial
Em séculos, nunca haverá outra igual.
Por isso, confesso
Não sei o que seja sexo
Absurdo com avançada idade
Mas sinto falta, uma necessidade
Sou garoto que não tem maldade
Para com quaisquer mulheres
“Mas se tu quiseres...”
Oh! Perdão! Nunca fui tão cara-de-pau
Embora sempre tivesse um desejo enorme
De declarar minha virgindade
Para alguém com quem mantivesse relações sexuais
Em meus delírios
Devaneios
Desvarios
Ou o que quer que seja...

Acho que decepcionei você
Mas olhei para mim mesmo
Descobri que homem também chora
Seja lá qual for à hora
A última vez que quis consultar um a psicóloga
Achava que ela curaria o meu problema
E se viraria para mim.
Mas jamais tive tamanha loucura e tesão
Misturando coisa do coração
Com partes de um " carnão "
Ah! Mas assim não!

A virtude maior da amizade é a sinceridade
E eu fui sincero até os porões
Só lhe peço piedade por isso tudo
Mesmo havendo uma chama de vingança em seu lado escuro

Preciosidade assim nunca vi, juro
Minhas ideias loucas e desordenadas
De você faço tudo, não sou nada
Suas conclusões?
Fale com seus botões... 

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