Estima-se que o Governo investirá 20 bilhões de reais em infraestrutura para receber a Copa que serão distribuídos em
transporte, segurança, e cultura. O que não haverá é garantia de fiscalização das obras e transparência no destino dessa verba.
O Brasil passará a ter 12 estádios de futebol modernos que poderão ser utilizados para shows, inclusive em Manaus e em Mato Grosso. Entretanto, nesses estados a infraestrutura no que tange à transporte, turismo e mobilidade urbana devem se equiparar às necessidades que envolvem a construção de tais estádios e isso é algo que não ocorre.
Está previsto ainda a visita de cerca de 600 mil estrangeiros e o fluxo de turistas dentro do próprio território chegará a 3 bilhões de pessoas. Esses dados são alarmantes pois tal demanda redundará num caos no transporte aéreo.

A questão da segurança também é um dos agravantes que ameaça diretamente a realização da Copa do Mundo no Brasil. Os conflitos entre policiais e milícias das favelas do Rio de Janeiro já é fato recorrente nos noticiários internacionais. Soma-se a isso a onda de protestos que assolou o país a partir de julho de 2013. Alguns desse protestos tem como patrocinadores grupos políticos com interesses particulares, outros partem da própria manifestação popular espontânea. Em suma, seja qual for o propósito desses protestos toda essa balbúrdia colabora para o afastamento dos turistas e quiçá acarretará numa suspensão da realização dos Jogos Olímpicos em 2016.


Diante o exposto, conclui-se que posto à balança o país tem menos a ganhar com a realização da Copa do Mundo do que o contrário. Tal realização do evento aqui sacramenta o compromisso que os atuais governantes tem em maquiar o desenvolvimento econômico no país e o pior de tudo, enriquecerem seus bolsos com desvios de verbas da Copa e superfaturamento de diversas obras.