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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Não Se LAva as Mãos à Falta de Água

Não se Lava as Mãos à Falta de Água 



   Uma das grandes dificuldades que  a humanidade  enfrentará no século XXI está relacionada com a escassez de recursos naturais. Desde a Revolução Industrial até os nossos dias o homem se tornou seu principal predador devastando toda a mata, extinguindo diversas espécies de animais e acabando com todos os recursos naturais sem grandes preocupações quanto a escassez dos mesmos.  Dentre todas as riquezas minerais a água é o bem natural que merece maior atenção sobretudo pela pouca quantidade de água potável existente no mundo e pela enorme quantia consumida nos grandes centros urbanos. Aqui no Brasil, sobretudo no estado de São Paulo a escassez de chuva chegou a um nível recorde.  O índice pluviométrico foi o mais baixo registrado nos últimos 50 anos.

   Entretanto quando nos atentamos ao problema da falta de água nos deparamos sempre com campanhas governamentais que insistem em cobrar do consumidor um uso mais racional da água lançando mão de campanhas publicitarias no rádio, na televisão, internet, outdoors etc chegando atá ao extremo de reajustar as tarifas de água ou de bonificar ao consumidor que economizou. Sabe-se, por outro lado, que os maiores usuários desse recurso são os latifundiários e as grandes empresas,  principalmente as siderúrgicas e as indústrias de papel e celulose.  Para se ter uma ideia na produção de uma folha de sulfite gasta-se aproximadamente 120 litros de água.
 

 Ultimamente tem se cogitado a possibilidade de despoluir o Rio Tietê e multar as indústrias que depositam seus resíduos no rio. é claro que tudo isso é favorável porém só agora em que a escassez se faz preocupante é que as autoridades governamentais decidem tomar uma atitude emergencial , diferente do que ocorre em outros países no que se refere a desastres naturais onde existe prevenção e a nação consegue superar tais catástrofes - o Japão é o exemplo mais emblemático dessa ilustração.
   Outro grande entrave para investimento na obtenção de maiores recursos hídricos é que tais projetos não são obras que se mostrem à vista, não são projetos que "puxam voto". Investir em saneamento básico é bem menos visível aos olhos do eleitor do que construir viadutos ou asfaltar ruas. Todos os anos temos na cidade de São Paulo uma série de alagamentos e enchentes com as mesmas características e as promessas de resolução. 

   Diante o exposto a solução mais viável é que os governos municipais, estaduais e federal invistam efetivamente em políticas governamentais que visem a prevenção de desastres naturais, sejam eles enchentes ou escassez de água, poluição, desmoronamentos de moradias de alto risco etc. Quando esses problemas saírem da pauta de medidas paliativas não teremos mais incidentes dessa natureza em nossa cidade e em outras paragens do Brasil. 

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