drops rock

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Drops Rock 36 - Dia Mundial do Rock

 
 
 
Você sabe por que dia 13 de julho foi escolhido como Dia mundial do Rock? Um dia o Rock foi muito mais altruista. Aqui segue  informações com nobres objetivos pela nossa objetiva. Mais do que barulho, mais do que música o Rock é atitude!

terça-feira, 21 de maio de 2013


 

Diminuição da Maioridade Penal: Já Temos Idade Para Isso

 

   A todo o momento em que ocorrem crimes hediondos envolvendo menores de idade o assunto vem à tona: fazem-se discussões de todos os lados com argumentos contra ou a favor de diminuir a maioridade penal, mas passado o calor do momento ninguém fala mais da situação. O fato é que se faz necessário refletir sobre esse assunto e alterar, se necessário, a lei vigente. Devemos nos atentar de que a sociedade é um organismo vivo e não podemos avaliar da mesma forma os problemas por nós vividos há trinta ou cinquenta anos atrás em comparação com a complexidade cotidiana. A diminuição da maioridade penal poderia ser exercida com rigor, mas sem perder a moderação, havendo um real interesse dos governos para tanto.

   Um dos argumentos dos que são contra a diminuição da maioridade penal refere-se a um fator neurológico. O córtex pré-frontal – parte do cérebro responsável pela tomada de decisões, controle de emoções e planejamento – não está plenamente formado antes dos 18 anos, e segundo especialistas, só o estará quando o indivíduo atinge a idade de 25 anos. Pois bem, talvez isso justifique em parte a péssima escolha dos nossos governantes através do voto dos eleitores de 16 e 18 anos. Assim sendo, votar também não deveria ser possível bem como a emancipação civil requerida antes dos 21.

   Outra crítica dos que são contra a diminuição da maioridade é culpar o Estado pela negligência com o menor de idade e por não apresentar medidas de inserção social desse jovem. Concordo que grande parte da juventude brasileira está sem escola e trabalho, mas como medida preventiva e paliativa diminuir a maioridade penal seria uma possível tentativa para minorar uma mazela. Reconheço que se deve atacar a causa do problema. Entretanto, diante do quadro drástico em que a situação se encontra seria o mínimo para o momento.

   O maior problema é o menor infrator de crime hediondo praticar tais infrações, ir para as casas de reinserção social, permanecer por um curto período – no máximo uns três anos – e sair. A proposta seria que esse jovem se mantivesse recluso até completar a maioridade e após isso ser julgado num tribunal comum, podendo ou não cumprir a pena integral, dependendo do veredito do júri. Até porque se o empecilho está relacionado á idade, após os dezoito o infrator já estará apto para responder aos seus atos.

   Dessa maneira, tal impasse requer análise além da problemática da idade para quem pratica crimes bárbaros e ponderar principalmente o caráter punitivo, pois o que se vê frequentemente são muitos delitos cometidos onde é apontado à sociedade os responsáveis pelos crimes, mas nenhuma medida de punição e reclusão é acionada. Como consequência disso não é de se espantar a despreocupação da juventude delinquente que além de ter seus crimes omissos pelas autoridades judiciais esses mesmos jovens encontram diversos exemplos entre os próprios adultos na prática de crimes hediondos e na impunidade dos mesmos, a começar por nossos políticos.

 

Um pouquinho mais sobre a História do Bbrasil não faz mal a ninguém. Vale a pena assistir!


sexta-feira, 17 de maio de 2013

União Homo Afetiva


União Homo afetiva: Qualquer Maneira de Amor Vale a Pena

 

   O Supremo Tribunal Federal Brasileiro aprovou a união civil entre pessoas do mesmo sexo o que vem causando polêmica em vários segmentos sociais como na imprensa e principalmente no âmbito religioso. É necessário compreender, entretanto, que o Estado é laico e trabalha em benefício de todos os cidadãos independente de vínculos religiosos, orientações sexuais, credo, raça ou cor.

   Nada mais justo do que legitimar o relacionamento escolhido por mais de 60 mil pessoas no Brasil – excetuando os que são homossexuais e não se declararam. Afinal a injustiça ocorre quando o homossexual, geralmente sofrendo preconceito pela família, falece e não pode deixar sua herança ao companheiro com quem viveu indo todos seus bens à família que antes o exortara.

   O que parece uma questão tão simples de se resolver transforma-se numa celeuma propagada principalmente pelas grandes mídias que ao invés de esclarecer e informar inflama o debate para o lado do preconceito e até da anedota descaracterizando a seriedade e o respeito que todo cidadão merece. Tais veículos de comunicação tem apenas o objetivo de conseguir audiência e nenhum compromisso com o interlocutor.  

   Não bastasse o preconceito, a Religião também dá seus palpites baseados em dogmas, e dogmas não se discutem. Considero que a Religião enquanto instituição tem seus preceitos que devem ser legitimados como quaisquer outras agremiações, mas enquanto crença o Cristianismo entra em contradição em relação à homossexualidade, pois as religiões cristãs defendem a vida, o Homem, o acolhimento, a tolerância à paz e de que somos todos irmãos e de que devemos amar uns aos outros.

   Diante o exposto, deixo questões de fé de religião de lado e reafirmo a importância de se legitimar a união homo afetiva por princípios de ampliação de garantias patrimoniais aos cônjuges. No mais, sinto lamentar participar de uma sociedade onde o preconceito ainda provoque ódio a ponto de as pessoas se espancarem e até matarem para ter suas opiniões garantidas. Por isso é que o Direito intervém, afinal se vivêssemos em comum respeito e harmonia, como as religiões apregoam e pedem, talvez as leis fossem cumpridas sem maiores questionamentos.