drops rock

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Drops Rock 48 - Toca Raul !!!

Drops Rock, a mosca na sopa da internet, presta uma singela homenagem a ele que não só é a luz das estrelas: o grande raulzito que até hoje leva multidões a shows covers afora e faz um pusta sucesso, merecidamente. Pra aparecer outro maluco beleza com a postura de Raul Seixas leva-se anos, talvez dez mil. Curte aí senão... eu também vou reclamar!... E fim de papo...



quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Drops Rock 20 - Baixa nas Bandas - parte 2

http://www.4shared.com/mp3/fQv0WgtV/Drops_Rock_20_-_Baixas_nas_Ban.html
Depois de algumas/várias cervejas na cabeça é louvável que esse Drops Rock tenha acabado em Samba (!) . Confira o bom humor de mais um programete!


Drops Rock 19 - Baixa nas Bandas


Será que depois de um dia de trabalho cansativo dá pra gravar um Drops Rock no bar?  Eis aí a primeira tentativa. Nesse Drops Rock Coletivo temos várias participações, até do Fernando "moderninho" ! KKK!

http://www.4shared.com/mp3/shIpk65L/Drops_Rock_19_-__Baixas_nas_Ba.html

Drops Rock 18 - A Gaita


A gaita também é um instrumento integrante do Rock. Oriunda do Blues, no Rock também mostra destaque em muitas composições além de carregar o estigma de que é um instrumento do diabo! Confira esse clipe com o virtuose da gaita amadora Fábio Sant'Anna.
Em tempo: O gaitista citado noi clip é Charlie Musselwhite, sorry.

http://www.4shared.com/mp3/DBWVi-rL/Drops_Rock_18_-_A_Gaita.html

Drops Rock 17 - A MAldição dos 27 - Parte 2


Aqui segue a continuação do Drops Rock sobre a morte dos astros do gênero, e que em alguns casos estão mais vivos do que a gente! Tem morto vivo, tem vivo morto, vivo que deveria morrer, morto que deveria viver e tudo isso junto!

http://www.4shared.com/mp3/IwdHhto1/Drops_Rock_17_-_A_Morte_e_a_Ma.html

Drops Rock 16 - o Contrabaixo

Nesse Drops Rock a gente vai comentar um pouco sobre o contrabaixo, instrumento esse tão importante no Rock quanto a guita e a cozinha. Vejamos quais as baixarias que o baixo pode fazer!...

http://www.4shared.com/mp3/qNq0UgZU/Drops_Rock_16_-_O_Contrabaixo.html

Drops Rock 15 - Trairagem no Rock parte 2


Aqui mais um pouquinho da trairagem no Rock: entre os próprios roqueiros, deles para o público e muito mais. Tem até um depoimento semi-censurado de Fábio Sant'Anna sobre o grupo Sambô!

http://www.4shared.com/mp3/rRAM0LFG/Drops_Rock_15_-_Trairagem_no_R.html

DRops Rock 14 - Trairagem no Rock


 No mundo do Rock tem muita trairagem que rola solta. É cobra comendo cobra, mas tudo isso fica apenas nos bastidores. De vez em quando vaza alguma coisa por aí, mas o que todos queremos dessas celeumas são os rocks, muitas vezes inspirados nessas brigas, internas ou nos braços ( nem sempre  nos braços da guitarra ou do contrabaixo )...

http://www.4shared.com/mp3/V9yuUf7E/Drops_Rock_14_-_Trairagem_no_R.html

Drops Rock 13 - Paul is Dead


Em meados da década de 1960 rolou um boato de que Paul McCartney teria morrido. Várias teorias da conspiração foram fomentadas em torno do suposto óbito,e , óbvio, Drops Rock resgatou um pouquinho dessa história.

http://www.4shared.com/mp3/vs2wJXlC/Drops_Rock_13-_Paul_is_Dead.html

Drops Rock 12 - Invasão Britânica

Após alguns meses de pesquisa em nossos arquivos mortos reencontramos o Drops Rock número 12 que versará ( kkk ) sobre Invasão Britânica, que não tem nada que ver com as Ilha Malvinas. Mais uma vez, de Guarulhos para o mundo... você já sabe: se é drops...


http://www.4shared.com/mp3/viflO1yD/Drops_Rock_12_-_Invaso_Britnic.html

Drops Rock 11 -Bandas Novas

Continuando ois podcasts do Drops Rock nessa edição temos Mauro Marcel comentando sobre bandas novas! Um Luxo!

http://www.4shared.com/mp3/W00kOXyD/Drops_Rock_11_-_Bandas_Novas.html

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Drops Rock 47 - Galeria do Rock - parte 2


Aqui segue a segunda parte do Drops Rock sobre a Galeria do Rock num programa pseudo-semi-quase-que surreal, imagético e nonsense. O que tem a ver Sérgio Mallandro com a Galeria do Rock? Em todo o caso capturamos algumas imagens da nossa cidade que entrará para os anais da História!


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Drops Rock 46 - Galeria do Rock

Esse espetacular programa é uma homenagem ao reduto roqueiro de nossa Paulicéia Desvairada: a Galeria do Rock, situada na Rua 24 de maio, no centro da cidade de São Paulo. nos atrevemos a levar toda a nossa equipe de produção e filmagem para captarmos a cena in loco ( louco! ). Confira o resultado que rendeu até uma parte dois.



terça-feira, 29 de outubro de 2013

Cartoons e Que Tais

Se você possui Kindle e quiser adquirir o meu livrinho é só acessar o link abaixo. mas, se não tiver Kindle a Amazon também fornece o conteúdo digital:


http://www.amazon.com.br/s/ref=nb_sb_noss_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&url=search-alias%3Daps&field-keywords=cartoons%20e%20que%20tais&sprefix=carto%2Caps&rh=i%3Aaps%2Ck%3Acartoons%20e%20que%20tais



Drops Rock 45 - Biblioteca Roqueira

Prosseguindo com o casamento da literatura e Rock o programa Drops Rock de hoje apresenta uma bibliografia bacaninha para quem quer conhecer um pouco mais sobre nossos músicos preferidos e suas artes maravilhosas- ainda que alguns optem pela censura prévia de suas biografias. Faltou muito  livro bom aqui ( Matem-me por Favor, por exemplo) . Mas pensando nisso o canal está aí. palpite no Youtube. Fazemos o que pudemos, afinal parodiando Raul: "Antes de ler o livro que o guru lhe deu, você tem que escrever oi seu".



sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Drops Rock 44 - Academia Brasileira de Rock

Num arroubo espetacular de criatividade - e, por outro lado, pretensão - Drops Rock traça um paralelo entre Literatura e Rock, apontando o muito que tem que ver a Arte literária e o nosso querido quatro por quatro. Álvares de Azevedo poderia ter sido Cazuza? O inferno de Dante é a representação das capas de LPs de Heavy metal? E por aí vai...



terça-feira, 22 de outubro de 2013

Drops Rock 10 - Hora do capeta parte 2

Atendendo a pedidos prosseguimos com o tema sobre o coisa ruim, falando muita coisa boa, não dele, mas sobre o tema: curiosidades, assuntos do arco da velha mesmo, de deixar ozzy de cabelo em pé!

http://www.4shared.com/mp3/irjkzBO6/Drops_Rock_10_-_Hora_do_Capeta.html

Drops Rock 09 - Hora do Capeta parte 01


   O que faz  o Rock ter essa ligação com o tétrico, o lúgubre, o sobrenatural? As roupas pretas sempre existiram? O diabo é tão feio quanto se pinta ou só chupa limão? Essas e outras dúvidas os nossos amiguinhos do Drops Rock, especialistas no diabo, vão tetar deslindar. Se você tem nervos fracos, por favor, ouça esse programa até o final.

http://www.4shared.com/mp3/2ztj2h4b/Drops_Rock_9_-_Hora_do_Capeta_.html

Drops Rock 08 - Postura Rock

Quando a gente fala  de postura Rock é cutucar onça com vara curta. Será quebrar microfones  em reporteres? Ou fumar, beber, cheirar até morrer? Pode ser fazr concertos beneficentes, ou protestar sobre determinadas coisas, recusar certos convites, brigar com empresários inescrupulosos e nem cantar Rock! Este é o tema do Drops Rock 08.

http://www.4shared.com/mp3/extWl0bh/Drops_Rock_8_-_Postura_Rock.html

Drops Rock 07 - Morte e a maldição dos 27

Porque será que a maioria dos artistas de Rock morrem aos vinte e sete anos? Existem teorias a respeito e há quem diga que existe uma teoria da conspiração em torno dessa idade assustadora! Fazer o quê, né?  Drops Rock relembra alguns mitos que se foram com essa idade!


http://www.4shared.com/mp3/b7o0CZs7/Drops_Rock_7_-_Morte_e_a_Maldi.html

Drops Rock 06 - Mentiras

Alguma vez alguém já te disse que rock é coisa do demônio? Ou que roqueiro não toma banho? Ou se você ouvir o disco de uma certa banda ao contrário  descobrirá uma mensagem satânica? O que disso ´e verdade e o que é mentira? Drops Rock tenta desvendar algumas bobagens escabrosas acerca do Rock. Confira!


http://www.4shared.com/mp3/o_zxXQRW/Drops_Rock_6_-_Mentiras_do_Roc.html

Drops Rock 05 - Carreira Solo


   Muitas vezes o que a banda tá ganhando não é o suficiente para pagar aluguel, IPVA, escola dos filhos, pensão para a ex mulher e que tais, daí o integrante de uma banda decide fazer uma carreira solo. Ou o cara ficou muito Fábio Júnior e decidiu abandonar a postura Ozzy... essas coisas...

http://www.4shared.com/mp3/2jErtikj/Drops_Rock_5_-_Carreira_Solo.html

Drops Rock 04 - Rock Nacional



   Nesse programete a gente faz uma retrospectiva bem superficial sobre o que foi o Rock no Brasil. É claro que pode-se notar um hiato nos anos setenta que a gente pode corrigir em programas posteriors. Fora tudo isso... tudo bem!


http://www.4shared.com/mp3/HYRWs8Xi/Drops_Rock_4_-_Rock_Nacional.html

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Cartoons e Que Tais

Caros Amigos

Aí está o resultado de alguns anos de rabiscos. É um passo de uma caminhada longa e certa!

O livro digital está disponível no site da Amazon!





quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Drops Rock 03 - O Cabelo

Antes de ouvir o próximo podcast apenas um recado: por se tratarem de mídias diferentes é claro que algumas piadas e sacadas só poderão ter sua razão de ser nos canais específicos, de modo que qualquer experiência é válida por isso veja o filme, ouça o programa, leia o livro, sinta o cheiro ( sei lá... )

http://www.4shared.com/music/Yf7z4mCs/Drops_Rock_3_-_Cabelo.html

Drops Rock 02 - The Beatles


   Mais um podcast do Drops Rock, e se é drops... então chupa!!!

http://www.4shared.com/mp3/KQ1bvtM5/Drops_Rock_2_-_The_Beatles.html

Drops Rock 1 - O Início

E agora verdadeiramente o primeiro Drops Rock, que é pra você não ter a desculpa de que não viu porque a placa de vídeo de seu computador não suportava esse arquivo e essa coisa toda... tá aí então!


http://www.4shared.com/mp3/QeanakzK/Drops_Rock_1_-_Incio.html

Drops Rock n´mero zero - Apresentação

Eis aí o podcast do Drops Rock, pra ninguém dizer apenas "é nóis na fita", na verdade estamos na fita, no CD, no DVD, no You Tube, no Facebook,  no Tweeter, nos blogs e nos podcasts
também!

http://www.4shared.com/mp3/nTfaT7L_/Drops_Rock__nmero_zero_-_Apres.html

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

DIA DOS PROFESSORES

O Dia dos Professores é amanhã, mas...

Quadrinho na Revista

Neste mês a revista Vila Cultural edição n° 114 publicou uma página de quadrinhos que eu fiz. É muito bom quando o nosso trabalho é reconhecido e nos dão essa oportunidade de divulgação!

sábado, 12 de outubro de 2013

Vagão Negreiro

Essa postagem refere-se a um trabalho de Universidade do curso de Rádio e TV da Universidade Anhembi Morumbi cujo o mesmo refere-se a pesquisa do que foi o Vagão Negreiro, um carro numa das composições da CPTM que era escolhido e composto apenas  por  alunos negros que estudavam na Universidade de Mogi das Cruzes e Brás Cubas.  Aqui um assunto sério para compensar a postagem anterior ( KKK ) .
   Agradeço a todo pessoal que colaborou com essa pesquisa e a todos os meus amigos da Universidade um abraço.

http://www.4shared.com/music/IikWxSBk/01_Faixa_1.html

Sanidade Mental - parte 2

Aqui a continuação da galhofagem que foi esse tal de Sanidade Mental. Tem as participações de Mauro Marcel, Elio Moreno e o Tio Hatiro... Se você tem nervos forte, segue a audição.
http://www.4shared.com/music/4jA3YcEX/02_lado_C_do_LP.html

Sanidade Mental - parte 01

A postagem que segue são algumas gravações perdidas que fiz com alguns amigos há mais ou menos uma década. Vale o registro aos que pensam que só de tecnologia vive a criatividade.
http://www.4shared.com/music/V6-dXmbr/01_lado_A_do_CD.html

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

The Beatles Especial - parte 23 ( final )


http://www.4shared.com/music/-l-Kar8u/23_O_fim.html

The Beatles Especial - parte 22


http://www.4shared.com/music/mj4TTJoa/22_Get_Back.html

The Beatles Especial - parte 21


http://www.4shared.com/music/s_qYhQVM/21_A_chegada_de_Yoko.html

The Beatles Especial - parte 20


http://www.4shared.com/music/EkLWvpp6/20_Yellow_Submarine.html

The Beatles Especial - parte 19


http://www.4shared.com/music/3FjAIKzn/19_Ressaca_da_ndia.html

The Beatles Especial - parte 18


http://www.4shared.com/music/WZxxw4yk/18_Lucy_in_The_Sky_With_Diamon.html

The Beatles Especial - parte 17


http://www.4shared.com/music/KJwDrykj/17_Deixa_Estar.html

The Beatles especial - parte 16


http://www.4shared.com/music/bTupj4gh/16_Norweegian_Wood-_Eleanor_Ri.html

The Beatles Especial - parte 15


http://www.4shared.com/music/553Wnrpy/15_Adeus__Beatlemania.html

The Beatles Especial - parte 14


http://www.4shared.com/music/NVUahpJ2/14_A_Hard_DaysNight.html

The Beatles ESpecial - parte 13


http://www.4shared.com/music/06g5AvrB/13_Help.html

The Beatles Especial - parte 12


http://www.4shared.com/music/dDTlkdw3/12_Prosseguimento_do_Sucesso.html

The Beatles Especial - parte 11


http://www.4shared.com/music/XqeQeP9v/11_I_Want_to_hold_Your_Hand.html

The Beatles Especial - parte 10


http://www.4shared.com/music/1doXUBFa/10_She_Loves_You.html

The Beatles Especial - parte 9


http://www.4shared.com/music/1qHbQGtp/09_Beatlemania.html

The Beatles Especial - parte 8


http://www.4shared.com/music/fUQSmt-3/08_Please_Please_me.html

The Beatles Especial - parte 7


http://www.4shared.com/music/an5c82ZZ/07_Primeira_Gravao_e_a_entrada.html

The Beatles Especial - parte 6


http://www.4shared.com/music/d_V23WGs/06_Cry_For_a_Shadow.html

The Beatles Especial - parte 5


http://www.4shared.com/music/tRNGgtB2/05_A_formao_da_Banda.html

The Beatles Especial - parte 4


http://www.4shared.com/music/LUsdi-ZM/04_That_Ill_Be_the_Day.html

The Beatles Especial - parte 3

http://www.4shared.com/music/M6K3bdb1/03_Antes_do_incio.html

The Beatles Especial - parte 2

http://www.4shared.com/music/fNkaZiJr/02_I_Saw_Her_Stading_There.html

The Beatles Especial - parte 1

http://www.4shared.com/music/2L3kx0Lk/01_Apresentao.html

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Drops Rock 42 - Entrevista com Fábio Sant'Anna



Estamos de volta com o programete Drops Rock. Nessa edição Fábio Sant'Anna é entrevistado, afinal, nem sempre a gente conhece nossos vizinhos. Veja o que o Sant'Anna pensa um pouquinho do Rock e o que ele curte além desse ritmo.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Drops Rock 41 - Os Não-Rocks



Mais um Drops Rock e no programa de hoje falaremos um pouco do que não foi o Rock aqui no Brasil há uns anos atrás. No saco de gato da globalização todo mundo vira roqueiro. E, já que o negócio tá misturado, faremos nossa a filosofia de Paulinho da Viola: Tá legal, eu aceito o argumento, mas não me altere o Rock tanto assim...

sábado, 3 de agosto de 2013

Ações Afirmativas

  As políticas de Ações Afirmativas são sempre alvo de acaloradas discussões, posicionamentos polêmicos de autoridades públicas e motivo de acusações de incitar o racismo por parte de alguns movimentos sociais. Acredito, contudo, haver observações muito preliminares e rasas diante dos argumentos veiculados na imprensa de maneira geral. Faltam ponderações mais sérias e contundentes dos setores midiáticos que se mostram interessados em discutir tais políticas. Ou, possivelmente, essa mesma mídia não se mostre disposta a tal debate por interesse em manter a falsa impressão de “democracia racial” que incluem “minorias” em programas de TV, revistas e outros segmentos da imprensa alterando o teor do verdadeiro debate que é o questionamento da ausência de determinados grupos étnicos em posições de destaque no âmbito de liderança econômica, política, jurídica e cultural.
   Mas antes de iniciarmos essa nossa reflexão é necessário delimitar o assunto a ser explanado para que seja feita uma análise com mais precisão acerca do tema, portanto vou me ater ao estudo relacionado a comunidade afrodescendente e a discussão que gira em torno das políticas em favor das cotas raciais nas universidades, que de antemão me posiciono fervorosamente favorável, após longas análises e pesquisas relacionadas ao tema,  considerando a ausência de seriedade que é dado ao mesmo, conforme já escrevi acima.
   Também faz-se necessário a definição do que vem a ser as Ações Afirmativas.Sobre a origem do termo “ações afirmativas”, colamos excertos do texto “Ações afirmativas: o que você acha?”, do Advogado e Jornalista Dr. Dojival Vieira, publicado no endereço jurídicowww.afropress.com/artigo_2.asp?id=2, em 25/06/2005.

“A expressão ‘ação afirmativa’ surgiu nos Estados Unidos e foi adotada pelo Presidente J.F. Kennedy, em 1963, para denominar a necessidade de se promover a igualdade entre negros e brancos apartados como forma de resposta ao conflito que já desembocara em guerra civil. É anterior à Lei dos Direitos Civis de 1964, que proibia a discriminação racial no emprego. Porém, não é apenas na América que tais medidas estão sendo praticadas e se constituíram em avanços importantes para propiciar igualdade de oportunidades. Experiências semelhantes estão ocorrendo em países da Europa Ocidental e também na Índia, Malásia, Nigéria, IsraelAustrália, Peru, Argentina, África do Sul, entre outros. Na Europa, as primeiras ações datam de 1976, e foram chamadas inicialmente de ação ou discriminação positiva. Em 1982, a discriminação positiva foi inserida no primeiro programa de ação para a Igualdade de Oportunidades da Comunidade Econômica Européia. No Brasil, as ações afirmativas tampouco são novidade. O Governo Vargas baixou a chamada Lei de dois terços, que exigia a contratação de, pelo menos, dois terços de trabalhadores nacionais por qualquer empresa instalada no país, e a chamada Lei do Boi, sancionada em julho de 1968 e revogada somente em 1985, que assegurava até 50% das vagas nos estabelecimentos públicos de ensino agrícola para agricultores ou seus filhos.”

   O autor da definição encerra o texto dizendo que no Brasil tais medidas não são novidade. Hei de concordar com ele muito embora as ações das quais levarei em destaque tenham teores diferentes. Pois bem., se as políticas de Ações Afirmativas já ocorreram no Brasil podemos nos certificar que as mesmas jamais foram elaboradas em benefício do negro e de seus descendentes:

O fim do comércio de escravos (1850) e da abolição da escravatura (1888) foram cruciais para a entrada de milhões de europeus no Brasil. A produção de café, principal produto do Brasil na época, começou a sofrer com a escassez de trabalhadores. Os produtores de café, temerosos com a crise na mão-de-obra, passaram a pressionar o Poder Legislativo a facilitar a entrada de trabalhadores estrangeiros para serem inseridos na lavoura cafeeira. Para isso, leis foram criadas facilitando o ingresso de imigrantes e o governo passou a dispender dinheiro público subsidiando a passagem de imigrantes. O estado de São Paulo, na primeira década do regime republicano, destinou cerca de 9% da sua receita para cobrir os gastos na promoção à imigração. De 1884 a 1891, o estado gastou o equivalente a quase 4,5 milhões de dólares com incentivo à imigração e, até 1930, os gastos totalizaram cerca de 37 milhões de dólares.

   Se ao término do sistema escravista brasileiro a  maioria da população era composta dos negros libertos* por que eles não foram mantidos nas fazendas como trabalhadores assalariados?  Simplesmente porque os negros não eram vistos como “gente” e sim recebiam o estatus de peças/ coisas/ animais de modo que a elitre branca da época teria dois problemas

*segundo IBGE onúmero total de africanos que chegaram no Brasil foram 4.009.400, ou seja, quase cinco milhões.
a solucionar: a substituição da mão de obra escrava pela assalariada que não fosse negra e a preocupação em “branquear” a sociedade dado o preconceito em voga.
    Para justificar a recusa dos negros como cidadãos assalaridaos a elite da época contou ainda com  o apoio da Ciência da época que fomentavam teorias acerca da superioridade da raça branca em deetrimento das etnias negras, deturpando teorias que já nasceram controvertidas comoa de Charles Darwin e a Evolução das Espécies e a Seleção Natural.  Como complemento e melhor entendimento sobre as teorias de |Darwin e outras como a Eugenia consulte o site:http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=alunos&id=313
   No intuito de  resolver esse impasse D. Pedro, pressionado pelos latifundiários descendentes de portugueses, lançou mão de incentivar a “importação” de mão de obra vinda em primeiro momento da Europa e posteriormente  do continente asiático e até dos Estados Unidos. Tal projeto tinha como “recompensa” aos colonos que se arriscariam a vir para o Brasil a aquisição de terras doadas pelo governo, bem como todos os gastos com passagem e despesas para colonização do país.
Para se ter uma ideia de como o governo brasileiro contribuiu para o desenvolvimento das nações “amigas” em detrimento dos negros que já habitavam o brasil e que aqui trabalharam por mais de 350  anos, até o apoio aos perdedores da Guerra de Secessão D. Pedro colaborou com o acolhimento deles, que se organizaram maciçamente no interior de São Paulo como Campinas, Santa Bárbara D’Oeste e Americana – daí o n ome do município. Mas é importante frisar ainda que essa imigração norte-americana ficava restrita a apenas norte-americanos brancos.
   Oportuamente no período Entre Guerras ( 1914-1945 ) a imigração dos povos de Origem Ocidental, sobretudo japoneses foi mantida graças a aliança militar que o Japão mantinha com a Alemanha e Itália, em tempo inimigas dos aliados, bloco este que o Brasil se aliou. Nesse cenário as teorias cinetíficas  outrora utilizadas para justificar a soberania da raça amarela em detrimento dos negros não foi levada em conta.
Outro ponto que é importante salientar é que no processo de Ações Afirmativas estabelecido no Governo Brasileiro para os imigrantes europeus e de outros lugares do mundo não houve por parte da imprensa e de movimentos intelectuais da época nenhum movimento questionador contrário ou que defendesse igualdade de direitos econômicos e de bem estar social aos negros.
   Diante dessas observações é patente perceber a desigualdade social que as gerações posteriores das etnias negras vem herdando conforme o passar do tempo. Estereotipar a imagem o negro ao marginal , com pouca instrução e desprovido de progresso material e intelectual pelo mesmo não ter se esforçado como apregoa o discurso de qualquer sociedade capitalista é admitir que historicamente as condições materiais oferecidas a todos os cidadãos foram semelahntes e irrefutavelmente a História prova o contrário.
   É bem verdade que os opositores às cotas para os afrodescendentes hasteiam a bandeira de que tais benefícios deveriam ser oferecidos à todos que cursam por todo tempo as escola públicas. Entretanto, diante do exposto, o povo que mais sofreu e sofre toda sorte de violência ainda é o negro.
   É necessário que haja uma reforma educacional de qualidade que reveja a estrutura de ensino e o papel dos professores de escolas públicas. No entanto, em caráter emergencial essa é uma maneira de o Governo reparar a desigualdade social que outrora contribuiu para gerá-la.
   Pensar em identidade de um povo é ver e perceber o papel de cada um em seu tempo, como um sujeito histórico e não apenas mero espectador. O que dizer do povo indígena então? Esse é mais um longo capítulo de nossa história a se estudar noutra oportunidade.

Fontes de pesquisa:
: http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=alunos&id=313
 SKIDMORE, Thomas em Preto no branco: raça e nacionalidade no pensamento (Paz e Terra, 1976).

Aval

terça-feira, 16 de julho de 2013

Drops Rock 12 - Invasão Britânica




Após alguns meses de pesquisa em nossos arquivos mortos reencontramos o Drops Rock número 12 que versará ( kkk ) sobre Invasão Britânica, que não tem nada que ver com as Ilha Malvinas. Mais uma vez, de Guarulhos para o mundo... você já sabe: se é drops...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Breves Considerações Sobre as Manifestações no Brasil

Breves Considerações Sobre as Manifestações no Brasil

   O que nós temos visto nos últimos dias no Brasil é uma série de protestos e manifestações de vários tipos, de diversos propósitos e garanto que tem muita gente que diz entendedora de tudo e que tem muita gente que não está entendendo nada. Eu tento me manter no meio, mas dado minha natureza investigativa, exploratória e com um certo senso de busca pela justiça – ou pelo menos dar voz aos injustiçados – vejo-me com uma certa obrigação de externar alguns pontos de vista. Essa vontade de relatar algumas coisas é como se fosse algo meio que mediúnico, formiga minha mão para escrever qualquer coisa sobre tudo isso – e olha que eu resisti.

   Pois bem, tudo começou com os manifestantes do Movimento do Passe Livre que reinvindicava a diminuição da tarifa das passagens de ônibus. E por incrível que pareça o governo cedeu. Retornou a decisão. No entanto as manifestações prosseguiram e ainda prosseguem. Talvez seja por isso mesmo que o governo deu pra traz. Ninguém imaginava que a força popular iria se manter fiel aos seus protestos e princípios. Ninguém imaginava. Nem a mídia golpista, nem os políticos, nem a Rede Globo, nem o Arnaldo Jabor, nem eu. Na verdade cheguei mesmo a devanear de que tais manifestações aqui no estado de São Paulo fosse uma estratégia de Marketing do partido do PT para enfraquecer o governo da tucanada do PSDB. Aí um desavisado vai me questionar: mas a prefeitura petista também não se prejudicaria com isso? A curto prazo sim, mas ninguém descarta a possibilidade de um filme intitulado “Lula 3 no Governo de Sampa”, embora talvez a coisa seja bem maior... quiçá o retorno à presidência contando com o aval de militontos petistas perpetrando um golpe dentro do governo da Dilma... Ah, pode ser que eu esteja delirando...
   Depois ví outras manifestações sociais ocorrendo não só em sampa mas no Rio de Janeiro, Minas, Brasília, Ceará... bem, talvez haja realmente uma insatisfação generalizada que resolveu sair às ruas de verdade, sem o apoio da Vênus platinada como ocorreu há vinte anos no episódio do Fernandinho – ( lembra da série de TV “Anos Rebeldes” coincidindo com os movimentos dos cara-pintadas?)  
  O que me admira é tentar descobrir como esses movimentos de manifestações se organizaram. Seria muita ingenuidade achar que foi mera coincidência. Diante disso, fiz uma breve reflexão e creio que a internet com suas redes sociais certamente conseguiu movimentar grande parte desses manifestantes até porque esse público que saiu e sai às ruas são jovens estudantes de classe média que devem ter internet e fazer uso da mesma... opa! Tracei um perfil! Esses dados podem nos dar outras informações de quilates valiosos. Se a classe média tomou as ruas é porque está sentindo os efeitos colaterais de um governo que esteve teoricamente preocupado com o bem estar social. Faço as palavras de meu amigo Mauro Marcel minhas próprias tomando-lhe emprestado um trecho de um artigo que ele escreveu: 


                                  “Essa faixa da sociedade foi a grande prejudicada pelas políticas do governo , ou antes, são as menos prestigiadas: é o pessoal que não recebe subsídio pra comprar casa, paga a escola do filho ( nessa escola paga o lanche, o material didático, o uniforme, os passeios ) , a prestação dos carros, o IPTU altíssimo, não recebe bolsa família, tem que registrar a empregada doméstica, não tem cotas para entar na faculdade, não tem direito ao PROUNI.”


   Tudo isso assim escrito de supetão faz até o leitor achar que eu sou contra manifestações pelos direitos do povo. Mas temos aí no meio dessas vozes miutos povos, e é necessário separar o trigo do joio – aqui o provérbio vem invertido de propósito. A começar por uma questão que me chama bastante a atenção: será que a população que marcha nas ruas hoje não tinha motivo mais que suficiente para ter ido às ruas antes?
 Com tantos casos de corrupção como o mensalão e a continuação de culpados no congresso, com deputados e vereadores que escarnecem do povo na maior desfaçatez como é o caso do pastor Feliciano etc. E no entanto o povo só saiu agora ás ruas às vésperas da Copa do Mundo? Ou seja, nada acontece por acaso mesmo...
  Em meio  a essa massa disforme que toma todos os centros urbanos de nossa pátria vamos destacar alguns que conseguimos identificar nesse mar de tinta verde e amarelo com um pouquinho de lama e gás lacrimogêneo. Primeiro já localizamos os filhos da classe média, as mesmas crianças vindas dos ventres das mães que tiveram os bens saqueados no governo Collor e ensinaram aos seus filhos o que se deve fazer se seu cofrinho for quebrado.
   Uma segunda turma que passou a se instalar nas manifestações e que agora batem cartão são os grupos que representam os partidos políticos, inclusive o partido da situação, o mesmo partido no qual a massa exige mudanças. Esses oportunistas batem no peito e apregoam que estão com o povo e depois vão dizer que iniciaram o movimento para as futuras reformas que quiçá acontecerão. Eis-me aqui para mais um adendo: sou a favor de qualquer manifestação popular e considero a política partidária de extrema importância na manutenção da democracia. Mas querer se aproveitar de todo esse estado de coisas pra se promover é inadimissível. Sem proibição e sem violência com os representantes dos partidos políticos.
   Falo da violência porque ví várias ocorrências entre participantes da passeata agindo de forma hostil e extremamente violenta com manifestantes que hasteavam bandeiras de diversas legendas partidárias. Inclusive um grupo denominado “nacionalistas” eram os mais radicais. Por isso é sempre bom andar pra frente sem nos esquecermos de olhar de vez em quando para trás. A extinção de partidos políticos leva, a longo ou curto prazos para ditaduras. Fascismo e Nazismo eram sobretudo ditaduras sem partidos políticos e o regime militar que nos desgovernou por mais de duas décadas também, muito embora sempre tem alguém que afirma o contrário  ( um neto de general ou um correligionário órfão ).
   E por falar em violência, mais um pouquinho da dita cuja, caracterizada através do grupo que depreda o patrimônio, seja esse patrimônio público ou privado. Aí nós vamos ter algumas subdivisões desse grupo. O primeiro subgrupo é composto do pessoal que realmente não tem um objetivo definido e se infiltra nesses atos para extravasar uma violência contida que de certa maneira é fruto do nosso próprio meio, muito embora o cidadão não faça questão de mantê-la quieta. É gente que quer brigar, bater, machucar, destruir. Não os chamo de anarquistas pois vejo isso como um termo político. Também não os chamo de punks, mas classifico-os como vândalos. E temos o segundo subgrupo que é inteirado politicamente e de ideologia de esquerda radical. Eles depredam o patrimônio público pois não acreditam em negociação da parte das instituições se não se mostrarem perniciosos caso isso seja necessário. É como diz aquela velha frase “não há revolução sem derramamento de sangue”. O fato de uma parcela dos manifestantes se sentarem sob uma estátua tida como ícone cultural já é uma atitude de protesto. Quando ví as imagens da massa protestando no Palácio do Planalto aí percebi que era algo muito maior. Parecia Revolução Francesa, a queda da Bastilha, dadas as proporções.
     Eu não poderia deixar de de falar da polícia que está posta para cumprir seu papel. E no estatuto da corporação está bem claro que a primeira tarefa da instituição é defender o patrimônio. A polícia geralmente vai agir se houver alguma ameaça de depredação. Mas, como no meio das manifestações em que todos buscam defender os direitos do “povo” a polícia também o fará para defender os princípios de sua corporação. É claro que depois que uma reporter do jornal Folha de São Paulo foi alvejada com um tiro de bala de borracha no olho o jornal passou a enxergar com outros olhos ( ! ) as manifestações. Acusam a polícia de abuso de poder. Não que não haja, mas creio haver também abuso de quarto poder. Até porque os soldados da polícia militar e/ou civil são tão precisados das exigências moral e materiais que o povo pede e também essa mesma polícia tem seus atos refletidos na opressão cotidiana de suburbanos das grandes cidades.
   E por último temos... o povo... ah, o povo... falo do cidadão que trabalha todos os dias, que pega condução lotada, bate cartão de ponto, curte seu futebol e sua novela e não sabe muito bem o que está acontecendo, quase sempre refém dos prognósticos e julgamentos da televisão e de outras grandes mídias. Esse povo é quem digere as informações que as mídias golpistas enfiam goela abaixo e depois ele arrota sem nem mesmo se lembrar o que foi que ele comeu. Esse povo é que preocupa. É o mesmo povo que corre pro banco pra resgatar o dinheiro da possível suspensão do bolsa família e depois fica sabendo que era trote. Tudo isso ao mesmo tempo? Veja só quanta coisa tem dentro dessa panela de pressão?

   Diante de tudo isso e um pouco mais o único conselho que dou é o seguinte: de todos os governos não há pior do que aquele que tenta agradar a todos. Cuidado com os populistas de plantão, cuidado com a extrema direita em pele de cordeiro evangélico, cuidado com a direita que se mostra apartidária e cuidado com a esquerda canhota. E, se mesmo diante de todo esse cuidado nada mais der certo, faça uma manifestação pelos seus direitos pois pode estar certo de que você é a minoria/maioria. 

Drops Rock 40 - Regravações, Plágios, Versões e Inspirações



Chegamos ao Drops Rock 40 e nesse programa vamos mostrar algumas músicas e regravações... ás vezes por falta de criatividade, por mau-caratismo, por desconhecimento ou porque fazer versão o dinheiro pode vir mais rápido. Seja como for assista algumas curiosidades musicais do mundo do Rock e algumas não tão curiosas assim... mas tentamos. Então, chupa! Vai o 40!...

Drops Rock 39



E chegamos a terceira parte do Drops Rock sobre Only Hit Wonder. Se você já viu os anteriores sabe que tem mais galhofagem, mas também muita informação e cultura. Que saudades daqueles tempos em que a gente acreditava que as qualidades da músicas não piorariam ainda mais, muito embora o Pop é o Brega aqui era algo de valor! Vide os programas televisivos dos anos 80 que só passavam esses cantores. pois bem, de Guarulhos para o mundo, Drops Rock 39.. se é drops... chupa!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Drops Rock 38 - Only Hit Wonder parte 2

Continuando a saga do Only Hit Wonder, aqui vai um Drops Rock, muito menos rock mas trazendo questões para debate: A Banda de um sucesso só é produto da mídia? Ela pode ser muito boa independente de tocar no rádio? Nesse programete a gente faz uma certa "homenagem" a alguns sucessos dos anos 80, afinal nem só de Rock vive o Drops. E viva o Farofa Hits!


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Drops Rock 37 - Only Hit Wonder




A gente sempre tem um Rock que a gente dança, canta ouve mas nem sempre sabe quem é o cantor ou grupo que interpreta a música e muitas vezes é o único sucesso desse artista. Para tal feito dá-se o nome de Only Hit Wonder, e é sobre isso que nosso programete vai falar agora. De Guarulhos para oi Mundo, Drops Rock 37.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Drops Rock 36 - Dia Mundial do Rock

 
 
 
Você sabe por que dia 13 de julho foi escolhido como Dia mundial do Rock? Um dia o Rock foi muito mais altruista. Aqui segue  informações com nobres objetivos pela nossa objetiva. Mais do que barulho, mais do que música o Rock é atitude!

terça-feira, 21 de maio de 2013


 

Diminuição da Maioridade Penal: Já Temos Idade Para Isso

 

   A todo o momento em que ocorrem crimes hediondos envolvendo menores de idade o assunto vem à tona: fazem-se discussões de todos os lados com argumentos contra ou a favor de diminuir a maioridade penal, mas passado o calor do momento ninguém fala mais da situação. O fato é que se faz necessário refletir sobre esse assunto e alterar, se necessário, a lei vigente. Devemos nos atentar de que a sociedade é um organismo vivo e não podemos avaliar da mesma forma os problemas por nós vividos há trinta ou cinquenta anos atrás em comparação com a complexidade cotidiana. A diminuição da maioridade penal poderia ser exercida com rigor, mas sem perder a moderação, havendo um real interesse dos governos para tanto.

   Um dos argumentos dos que são contra a diminuição da maioridade penal refere-se a um fator neurológico. O córtex pré-frontal – parte do cérebro responsável pela tomada de decisões, controle de emoções e planejamento – não está plenamente formado antes dos 18 anos, e segundo especialistas, só o estará quando o indivíduo atinge a idade de 25 anos. Pois bem, talvez isso justifique em parte a péssima escolha dos nossos governantes através do voto dos eleitores de 16 e 18 anos. Assim sendo, votar também não deveria ser possível bem como a emancipação civil requerida antes dos 21.

   Outra crítica dos que são contra a diminuição da maioridade é culpar o Estado pela negligência com o menor de idade e por não apresentar medidas de inserção social desse jovem. Concordo que grande parte da juventude brasileira está sem escola e trabalho, mas como medida preventiva e paliativa diminuir a maioridade penal seria uma possível tentativa para minorar uma mazela. Reconheço que se deve atacar a causa do problema. Entretanto, diante do quadro drástico em que a situação se encontra seria o mínimo para o momento.

   O maior problema é o menor infrator de crime hediondo praticar tais infrações, ir para as casas de reinserção social, permanecer por um curto período – no máximo uns três anos – e sair. A proposta seria que esse jovem se mantivesse recluso até completar a maioridade e após isso ser julgado num tribunal comum, podendo ou não cumprir a pena integral, dependendo do veredito do júri. Até porque se o empecilho está relacionado á idade, após os dezoito o infrator já estará apto para responder aos seus atos.

   Dessa maneira, tal impasse requer análise além da problemática da idade para quem pratica crimes bárbaros e ponderar principalmente o caráter punitivo, pois o que se vê frequentemente são muitos delitos cometidos onde é apontado à sociedade os responsáveis pelos crimes, mas nenhuma medida de punição e reclusão é acionada. Como consequência disso não é de se espantar a despreocupação da juventude delinquente que além de ter seus crimes omissos pelas autoridades judiciais esses mesmos jovens encontram diversos exemplos entre os próprios adultos na prática de crimes hediondos e na impunidade dos mesmos, a começar por nossos políticos.

 

Um pouquinho mais sobre a História do Bbrasil não faz mal a ninguém. Vale a pena assistir!


sexta-feira, 17 de maio de 2013

União Homo Afetiva


União Homo afetiva: Qualquer Maneira de Amor Vale a Pena

 

   O Supremo Tribunal Federal Brasileiro aprovou a união civil entre pessoas do mesmo sexo o que vem causando polêmica em vários segmentos sociais como na imprensa e principalmente no âmbito religioso. É necessário compreender, entretanto, que o Estado é laico e trabalha em benefício de todos os cidadãos independente de vínculos religiosos, orientações sexuais, credo, raça ou cor.

   Nada mais justo do que legitimar o relacionamento escolhido por mais de 60 mil pessoas no Brasil – excetuando os que são homossexuais e não se declararam. Afinal a injustiça ocorre quando o homossexual, geralmente sofrendo preconceito pela família, falece e não pode deixar sua herança ao companheiro com quem viveu indo todos seus bens à família que antes o exortara.

   O que parece uma questão tão simples de se resolver transforma-se numa celeuma propagada principalmente pelas grandes mídias que ao invés de esclarecer e informar inflama o debate para o lado do preconceito e até da anedota descaracterizando a seriedade e o respeito que todo cidadão merece. Tais veículos de comunicação tem apenas o objetivo de conseguir audiência e nenhum compromisso com o interlocutor.  

   Não bastasse o preconceito, a Religião também dá seus palpites baseados em dogmas, e dogmas não se discutem. Considero que a Religião enquanto instituição tem seus preceitos que devem ser legitimados como quaisquer outras agremiações, mas enquanto crença o Cristianismo entra em contradição em relação à homossexualidade, pois as religiões cristãs defendem a vida, o Homem, o acolhimento, a tolerância à paz e de que somos todos irmãos e de que devemos amar uns aos outros.

   Diante o exposto, deixo questões de fé de religião de lado e reafirmo a importância de se legitimar a união homo afetiva por princípios de ampliação de garantias patrimoniais aos cônjuges. No mais, sinto lamentar participar de uma sociedade onde o preconceito ainda provoque ódio a ponto de as pessoas se espancarem e até matarem para ter suas opiniões garantidas. Por isso é que o Direito intervém, afinal se vivêssemos em comum respeito e harmonia, como as religiões apregoam e pedem, talvez as leis fossem cumpridas sem maiores questionamentos.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mais um texto muito bom de Mauro Marcel que eu decidi compartilhar. Gosto muito dessa décad, acho que porque não vivi nela...


Anos 60 - a era que inventou o que somos


Não sei quão fundo conseguiremos ir neste túnel, mas eis algo divertido de fazer.
Eu não estava lá, mas até hoje escuto os ecos daquele tempo.
O rock'n roll perdeu o sobrenome e virou rock.
Uma droga muito maluca chamada LSD passou a ser utilizada pela juventude por alguns grupos de jovens americanos dando origem à contra cultura, que era contra a cultura oficial e hoje serve de base à cultura oficial, com canções, antes demoníacas, servindo de jingle para a venda até de chiclete e coca cola.

Um americano pisou na lua em 1969 e até hoje há quem não acredita.
Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil criaram a grande questão que nos assola até hoje: qual deles é o melhor?  Porque o mais chato é claro que sabemos quem é.
A Jovem Guarda excitava as menininhas nas tardes de domingo da Record, programa que entrou no lugar do futebol que não podia ser transmitido ao vivo devido a problemas com a censura.

Jânio quadros assumiu e depois de seis meses se mandou, deixando o Brasil numa enorme crise política que só acabaria nos anos 80, para alguns anos 90, para alguns ainda não acabou.
Roberto Carlos mandou tudo pro inferno e até hoje é o cara.
Os Beatles cantaram a trilha sonora de nossas vidas. Durante a década emplacaram dezenas de obras primas e não viraram a década juntos.
O rock inglês invadiu a América, menos o Brasil que ouvia o rock italiano via Jovem Guarda.

Aconteceu o Woodstock.
Aconteceram: Rolling Stones, Pink Floyd, The Who, Beach Boys...
Stanley Kubrick escreveu e dirigiu o maior filme de ficção científica de todos os tempos "2001, uma odisséia no espaço".
Mataram o presidente Kennedy quando ele desfilava em Dallas e mataram o cara que o matou pra ninguém questionar o fato.
Os americanos invadiram o Vietnã e se deram muito mal.
Brasília, nossa novíssima capital, dava seus primeiros passos na direção de escândalos.
As ruas brasileiras se enchiam de fuscas. Um dos carros mais populares de todos os tempos, invenção da Alemanha nazista.


Os jornais noticiaram que uma revolução popular havia derrubado o presidente João Goulart no dia 31 de março. Duas mentiras, não foi revolução, foi golpe de estado e não foi em março, mas no dia 1º de abril. Por saberem da mentira, anteciparam o dia e mudaram a história oficial.
AI1, AI2, AI3, AI4, AI5...

Professores davam aula de política na PUC e desapareciam depois de dar opiniões contra o governo.
Militantes do Partido Comunista Brasileiro desapareciam e nenhum jornal noticiava.
A União Nacional dos Estudantes era perseguida.
Deputados perseguidos.
Prefeitos e governadores depostos.
Pouquíssimas pessoas do povo estavam aí pra isso. O grau de analfabetismo e ignorância da população era tão grande que poucos, de fato, se preocupavam com decisões que mudariam suas vidas de forma decisiva.
A escritora Rachel de Queiroz achou muito legal a Revolução de 64 e escreveu artigos em jornais apoiando o fato histórico.
Carlos Drummond não falou nada.

Vinícius de Moraes conseguiu um emprego de embaixador.
Clarice Lispector escreveu "A paixão segundo G. H." O melhor livro da literatura brasileira.
Mas o escritor da moda era Jorge Amado., pra quem sabia ler.
A Revolução Cubana ocorreu em 1959, mas foi nos 60 que o mundo presenciou a ascensão do estado socialista nas Américas.
A guerra fria deixava o mundo tenso, mas poucos brasileiros tinham televisão pra saber a respeito. As escolas eram precárias, o Ensino Médio inexistente.
A média de altura dos brasileiros era menor, por conta da má alimentação da maioria da população.
A maioria da população era analfabeta, o país cortado por precárias rodovias, uma viagem entre São Paulo e Salvador, por exemplo, poderia durar mais de uma semana.
O filme "O pagador de promessas", da peça homônima de Dias Gomes ganhou a Palma de Ouro em Cannes, depois disso, nunca mais prêmios internacionais de valor.
A bossa nova conquista o Carnegie Hall e o mundo enquanto é insultada inflamadamente por setores da esquerda brasileira.
Os festivais de música viram febre nacional e a canção "pra não dizer que não falei das flores" nunca ganhou nenhum festival, mas conquista o título de canção favorita das passeatas dos próximos trinta anos.
O festival da Record de 67 foi histórico pois deu aos compositores a voz pra cantar suas próprias canções, porém foi Sérgio Ricardo que roubou a cena quebrando o violão e jogando na plateia.
A seleção brasileira de futebol começou o década sendo bicampeã do mundo de futebol e se envergonha em 1966 sendo eliminada por Portugal. Tudo isso era recebido via ondas de rádio, imagens apenas na copa de 70 com o Brasil tricampeão.
Uma pequena emissora de TV é inaugurada no Rio de Janeiro e com o tempo vai conquistando espaço, através de falcatruas, ilegalidades e desrespeito às leis: a Rede Globo.
Mutantes, Tom Zé e demais tropicalistas experimentavam.
A mini saia ganhou as ruas. Não as do Brasil, que ainda estava muito atrasado. Estava?
As novelas eram "Cabana do Pai Tomás", "Sangue e areia" e "O ébrio".
O Bandido da luz vermelha atormentou a polícia paulistana em 1967.
Era uma época em que Castelo Branco era nome de presidente e não de Rodovia. E Costa e Silva não era o minhocão.
No país mais católico do mundo, nunca um Papa havia visitado o Brasil.