
Ultimamente tem se
cogitado a possibilidade de despoluir o Rio Tietê e multar todas as indústrias
que depositam seus resíduos no rio. É claro que tudo isso é favorável, porém só
agora em que a escassez se faz preocupante é que as autoridades governamentais
decidem tomar uma atitude emergencial, diferente do que vemos em outros países
no que se refere a desastres naturais onde existe prevenção e a nação consegue
superar tais catástrofes – o Japão é o exemplo mais emblemático dessa
ilustração.
Outro grande entrave
para investimento na obtenção de maiores recursos hídrico é que tais projetos
não são obras que se mostram à vista, não são projetos que “puxam voto”. Investir em saneamento básico é bem menos
visível aos olhos do eleitor do que construir viadutos ou asfaltar ruas. Todos
os anos há na cidade de São Paulo uma série de alagamentos e enchentes com as
mesmas características e as mesmas promessas de resolução.
Diante do exposto, a
solução mais viável é que os governos municipais, estadual e federal invistam
em projetos governamentais que visem à prevenção de desastres naturais, sejam
estes enchentes ou estiagem de chuva, poluição, desmoronamentos de moradias de
alto risco etc. Quando esses problemas saírem da pauta de medidas paliativas
não haverá mais incidentes dessa natureza nem em São Paulo nem em outras
cidades do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário