Hoje o homem que não morreu completaria mais
um aniversário. Elvis Presley nasceu numa parte do sertão americano numa humilde
casa no ano de 1935 e ganhou o mundo alguns anos mais tarde como cantor Pop
mais popular do planeta.
Ele foi sem dúvida um dos pilares do Rock,
junto com os Beatles e Jimi Hendrix. O que falar de um cara branco, loiro - ( Elvis pintava os cabelos de preto) – nascido
no estado do Tenesse ,- estado esse historicamente
retrógrado, de direita e dominado pelos reaças -, num tempo em que dieritos
civis era apenas um mero verbete enciclopédico e quem dominava o Rock eram os
negros, até porque esse ritmo nem era considerado música para a elite branca?
Presley foi a sedimentação do Rock para o
grande público. Nenhum outro cantor branco poderia adquirir o cetro de rei
senão ele. O mais surpreendente é que embora se considere Elvis o Rei do Rock tudo o que ele cantava ficava bem na sua voz: Do Gospel ao Country, baladas românticas e
sons mais agitados caiam como uma luva na voz potente do Rei.
Era meio
canastrão em seus filmes, até porque sempre foi um marionete na mão de seu
empresário, o espúrio Coronel Parker que também teve influência sobremaneira no
alistamento de Elvis no início da década de
1960, o que colaborou para a explosão do Rock inglês na América – mas isso
é outra história.
Elvis ainda recebeu os Beatles à contragosto
em 1965, no mês de agosto, dia 27. Talvez Elvis estivesse sentindo-se ameaçado
pelo sucesso dos quatro cabeludos ou mesmo não gostasse deles mesmo. O fato é
que desse encontro só existe oficialmente uma fotografia dos Beatles chegando
de limusine na mansão do Rei. Quem sabe algum dia alguém resolva “abrir” os
arquivos e fazer muitos fãs delirarem comn esse encontro que foi estelar.
Se há quem diga que Elvis morreu de overdose,
de desgosto, disso ou daquilo, outro motivo pode ser acrescido a esse quadro: o
excessivo número de shows que realizou na década de setenta deixaria qualquer
artista estafado. É claro que a automedicação causou seu óbito. Última recita
de seu médico: cinco mil comprimidos!
Mas, encerremos
esse texto como começou: Elvis não
morreu porque ganhou o mundo. Fez pela música o seu papel e o nosso e curtir
seu legado. Seu som está ligado?
Cinco mil comprimidos? Faz a Janis parecer o NSync...
ResponderExcluirMas dizem que apenas um compimido matou...
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