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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

God Save the King


   Hoje o homem que não morreu completaria mais um aniversário. Elvis Presley nasceu numa parte do sertão americano numa humilde casa no ano de 1935 e ganhou o mundo alguns anos mais tarde como cantor Pop mais popular do planeta.

   Ele foi sem dúvida um dos pilares do Rock, junto com os Beatles e Jimi Hendrix. O que falar de um cara branco, loiro -  ( Elvis pintava os cabelos de preto) – nascido no estado do Tenesse ,- estado esse  historicamente retrógrado, de direita e dominado pelos reaças -, num tempo em que dieritos civis era apenas um mero verbete enciclopédico e quem dominava o Rock eram os negros, até porque esse ritmo nem era considerado música para a elite branca?

   Presley foi a sedimentação do Rock para o grande público. Nenhum outro cantor branco poderia adquirir o cetro de rei senão ele. O mais surpreendente é que embora se considere  Elvis o Rei do Rock tudo o que ele cantava  ficava bem na sua voz:  Do Gospel ao Country, baladas românticas e sons mais agitados caiam como uma luva na voz potente do Rei.

    Era meio canastrão em seus filmes, até porque sempre foi um marionete na mão de seu empresário, o espúrio Coronel Parker que também teve influência sobremaneira no alistamento de Elvis no início da década de  1960, o que colaborou para a explosão do Rock inglês na América – mas isso é outra história.

   Elvis ainda recebeu os Beatles à contragosto em 1965, no mês de agosto, dia 27. Talvez Elvis estivesse sentindo-se ameaçado pelo sucesso dos quatro cabeludos ou mesmo não gostasse deles mesmo. O fato é que desse encontro só existe oficialmente uma fotografia dos Beatles chegando de limusine na mansão do Rei. Quem sabe algum dia alguém resolva “abrir” os arquivos e fazer muitos fãs delirarem comn esse encontro que foi estelar.

 

   Se há quem diga que Elvis morreu de overdose, de desgosto, disso ou daquilo, outro motivo pode ser acrescido a esse quadro: o excessivo número de shows que realizou na década de setenta deixaria qualquer artista estafado. É claro que a automedicação causou seu óbito. Última recita de seu médico: cinco mil comprimidos!

   Mas, encerremos esse texto como começou:  Elvis não morreu porque ganhou o mundo. Fez pela música o seu papel e o nosso e curtir seu legado. Seu som está ligado?

 

 

 

 

 

 

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